O que dizer nessa hora de tanta dor? Difícil achar palavras, etc, etc, etc. Mas, eu pretendo dizer, sim! Não adianta querer encontrar culpados. Todos são. Desde nós, torcedores a quem eles tentam agradar, como direção e até famílias. Sim todos temos uma parcela de culpa.
A
cada um de nós cabe uma responsabilidade sobre cada um de nós. Quantas
vezes negligenciamos, em nossa casa, no nosso ambiente de trabalho, na
rua, no trânsito, as condições ideais de segurança? Eu diria, com
raríssimas exceções, que todos nós negligenciamos.
Cuidar
de meninos da base é responsabilidade de dirigentes e funcionários de
um clube. A responsabilidade, essa sim, tem que ser cobrada. Responder a
todos os porques que estão surgindo, cabe aos atuais diretores do clube
(e de todos os clubes).
Por
que não haviam portas de emergência? e aonde não houver que coloquem
já). O por que não havia sistema de água instalado (os sprinklers)? O
porque nenhum extintor de incêndio à mão? O por que os bombeiros não
interditaram aquele alojamento, que vinha sendo utilizado já a muito
tempo?
Essas
responsabilidades precisam ser apuradas. E, imediatamente, serem
cobradas em outros CTs, PELO BRASIL AFORA, esse mínimo de exigências.
Lamentar
a morte desse Garotos do Ninho não será o bastante. Em nome deles,
daqui pra frente, todas as medidas de segurança necessárias devem ser
tomadas IMEDIATAMENTE.
Que
se crie no Corpo de Bombeiros, já, um grupo que seja responsável por
toda e qualquer certificação dessas instalações esportivas. E que o MP
do Rio, apure responsabilidades, cobre, e passe a acompanhar e cobrar
dos bombeiros maior seriedade na condução dessas inspeções e licença.
Quanto aos Garotos do Ninho, devem servir de inspiração ao clube. Que NUNCA mais aconteça nada parecido.
Arthur,
Athila, Bernardo, Christian, Gedson, Jorge, Pablo, Rykelmo,
Samuel e Vitor, todos entre 14 e 16 anos, eram o futuro do futebol
brasileiro. Como todos os meninos que jogam nas categorias de base de
qualquer clube, sonhavam em ter uma vida melhor e dar uma vida melhor
aos seus.