"Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E diante do furor impotente do adversário, a camisa RUBRO-NEGRA será uma bastilha INEXPUGNÁVEL "

Nelson Rodrigues

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Garotos do Ninho - Presente!


 
O que dizer nessa hora de tanta dor? Difícil achar palavras, etc, etc, etc. Mas, eu pretendo dizer, sim! Não adianta querer encontrar culpados. Todos são. Desde nós, torcedores a quem eles tentam agradar, como direção e até famílias. Sim todos temos uma parcela de culpa. 

A cada um de nós cabe uma responsabilidade sobre cada um de nós. Quantas vezes negligenciamos, em nossa casa, no nosso ambiente de trabalho, na rua, no trânsito, as condições ideais de segurança? Eu diria, com raríssimas exceções, que todos nós negligenciamos. 

Cuidar de meninos da base é responsabilidade de dirigentes e funcionários de um clube. A responsabilidade, essa sim, tem que ser cobrada. Responder a todos os porques que estão surgindo, cabe aos atuais diretores do clube (e de todos os clubes). 

Por que não haviam portas de emergência? e aonde não houver que coloquem já). O por que não havia sistema de água instalado (os sprinklers)? O porque nenhum extintor de incêndio à mão? O por que os bombeiros não interditaram aquele alojamento, que vinha sendo utilizado já a muito tempo?  

Essas responsabilidades precisam ser apuradas. E, imediatamente, serem cobradas em outros CTs, PELO BRASIL AFORA, esse mínimo de exigências.

Lamentar a morte desse Garotos do Ninho não será o bastante. Em nome deles, daqui pra frente, todas as medidas de segurança necessárias devem ser tomadas IMEDIATAMENTE. 

Que se crie no Corpo de Bombeiros, já, um grupo que seja responsável por toda e qualquer certificação dessas instalações esportivas. E que o MP do Rio, apure responsabilidades, cobre, e passe a acompanhar  e cobrar dos bombeiros maior seriedade na condução dessas inspeções e licença.

Quanto aos Garotos do Ninho, devem servir de inspiração ao clube. Que NUNCA mais aconteça nada parecido.

Arthur, Athila, Bernardo, Christian, Gedson, Jorge, Pablo, Rykelmo, Samuel e Vitor, todos entre 14 e 16 anos, eram o futuro do futebol brasileiro. Como todos os meninos que jogam nas categorias de base de qualquer clube, sonhavam em ter uma vida melhor e dar uma vida melhor aos seus.

Que de onde eles estiverem, possam iluminar a todos, que ficaram aqui!  


Imagem de vencedores!

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Eu, meu filho Renato e meu neto Cristiano Junior no Maraca!