Vou
logo avisando que só apareci hoje pela honra da firma, vontade zero de
comentar o jogo de ontem. Principalmente porque é impossível comentar o
que aconteceu ontem sem cornetar estrepitosamente o nosso superestimado
treinador. Logo que “soltaram” a escalação percebi a razão de usarem
esse verbo tão pouco adequado à ação de divulgar, propagar, dar
conhecimento. É que uma escalação de alta periculosidade
como a assinada por Mano Menezes no jogo de ontem deveria permanecer
encarcerada baixo de 7 chaves sem direito a sursis.
Quando vi a esdruxula formação do Flamengo me perguntei se o Mano tava de sacanagem. Falando sério. Sei que agora vou chapinhar perigosamente nas poças do preconceito, me desculpem os respingos, mas o cara que vai pro jogo com Val, Fernandinho e Paulinho ao mesmo tempo pode estar a fim de tudo, menos de ganhar o jogo. E esse era um jogo que o Flamengo precisava vencer pra melhorar a estúpida performance que vem tendo nos jogos “em casa”.
Mas como vencer com um time que se treinou duas vezes junto foi muito? Aquela enervante incapacidade do Flamengo em tramar qualquer coisa de útil, uma das características mais fortes dos nossos piores momentos com Dorival e Jorginho, voltou com tudo. Sem Elias, que como todos suspeitávamos é imprescindível, o Flamengo não tem sequer um jogador capaz de fazer a bola sair da defesa para o ataque em condições de ser trabalhada uma jogada ofensiva. André Santos de armador é falta de educação. Sem Elias somos candidatos ao Z4 e isso não é exagero, é a dura realidade.
Não sei esse é o pior Flamengo que já vi. Mas reconheço que está fazendo tudo direitinho pra ser. Se com poucos minutos de jogo nossos erros de passes já se contavam às dezenas, os vacilos da defesa eram incontáveis. O Grêmio, desfalcado, era exageradamente cauteloso e não teve a percepção que era só apertar um pouco para nos aplicar uma goleada histórica. Mas aferrados às suas tradições retranqueiras norte-uruguaias eles só iam na boa. Foi a nossa sorte.
Na cobrança de falta, resultante de lambança básica na marcação, a barreira abriu, ok, isso não se faz. Mas tem nada a ver eximir o goleiro da responsa pela falha grotesca. Se a bola passasse por cima da barreira ele continuaria lá plantado como se fosse um mourão de cerca. Não me conformo com a imagem de goleiro do Flamengo parado no meio do gol torcendo pra bola não entrar. Goleiro tem que pular, até na minha pelada de coroa goleiro que não pula leva nescau. Leva a mal não, mas Felipe pode anotar aí outro piru pro seu vasto currículo avícola.
Com o desastre consumado no primeiro tempo Mano mexeu no time. Que obviamente melhorou, pero no mucho. Mas já tá ficando chato e manjado esse truque. Mano descobriu um jeito infalível para não errar nas substituições. Basta começar com os piores no time e sair trocando pra receber aplausos da patuleia pela sua impecável leitura do jogo. Eu não caio mais nessa. Escala esse time direito, cacete!
O elenco é fraco, diretoria contrata mal, etc. Xinga aí quem você quiser porque é seu direito. Quando um ou outro molambo não acertam nada podemos justificar como sendo falhas individuais. Mas quando todo o time vai mal e se mostra incapaz de acertar 3 passes certos em 90 minutos a bronca é do professor. Montou esquema errado e nos ferrou.
Quando o time é ruim é que o supertécnico tem que valer a grana que recebe. Tem que acertar mais do que errar. E, na moral, há 4 jogos que os melhores momentos do Mano são nas coletivas explicando os vacilos que ele mesmo criou com a sua perigosa mania de consertar o que não tá quebrado.
Acho Mano bom técnico, mas sei que ele não vai ficar melhor só porque não cornetamos quando ele dá mole. Temos que cobrar mais de quem ganha mais e pode render mais. Ele é que tem que provar que não é como os nossos últimos treinadores que deram defeito em 90 dias. Nesse sábado em Brasília a pior nota do time todo foi pro Mano.
Aliás, é preciso avaliar sem paixões se essa permanência em Brasília já não está na hora de acabar. O time é muito limitado, não tem moral pra bater a mão no peito e dizer que se garante em qualquer jurisdição. Mesmo com o apoio da torcida local os jogos em Brasília são quase um campo neutro, uma vantagem que os nossos adversários tem sabido explorar muito bem. Foi maneira a experiência e tal, a galera de Brasília representou, mas já tá na hora de voltar ao Rio e ao Maracanã. Esse Flamengo tem que jogar em casa, não tem futebol e nem moral pra ser globetrotter.
Agora é juntar os cacos e se recompor pro jogo da Copa do Brasil. Com o Maraca lotado, mesmo com a perebagem epidêmica, o Flamengo se torna uma equipe muito mais forte. Todo mundo já percebeu que esse time do Flamengo só passa pras 4ªs se for no grito. Vamos ter que gritar muito, muito mesmo. Com a palavra, a torcida carioca do Flamengo.
Quando vi a esdruxula formação do Flamengo me perguntei se o Mano tava de sacanagem. Falando sério. Sei que agora vou chapinhar perigosamente nas poças do preconceito, me desculpem os respingos, mas o cara que vai pro jogo com Val, Fernandinho e Paulinho ao mesmo tempo pode estar a fim de tudo, menos de ganhar o jogo. E esse era um jogo que o Flamengo precisava vencer pra melhorar a estúpida performance que vem tendo nos jogos “em casa”.
Mas como vencer com um time que se treinou duas vezes junto foi muito? Aquela enervante incapacidade do Flamengo em tramar qualquer coisa de útil, uma das características mais fortes dos nossos piores momentos com Dorival e Jorginho, voltou com tudo. Sem Elias, que como todos suspeitávamos é imprescindível, o Flamengo não tem sequer um jogador capaz de fazer a bola sair da defesa para o ataque em condições de ser trabalhada uma jogada ofensiva. André Santos de armador é falta de educação. Sem Elias somos candidatos ao Z4 e isso não é exagero, é a dura realidade.
Não sei esse é o pior Flamengo que já vi. Mas reconheço que está fazendo tudo direitinho pra ser. Se com poucos minutos de jogo nossos erros de passes já se contavam às dezenas, os vacilos da defesa eram incontáveis. O Grêmio, desfalcado, era exageradamente cauteloso e não teve a percepção que era só apertar um pouco para nos aplicar uma goleada histórica. Mas aferrados às suas tradições retranqueiras norte-uruguaias eles só iam na boa. Foi a nossa sorte.
Na cobrança de falta, resultante de lambança básica na marcação, a barreira abriu, ok, isso não se faz. Mas tem nada a ver eximir o goleiro da responsa pela falha grotesca. Se a bola passasse por cima da barreira ele continuaria lá plantado como se fosse um mourão de cerca. Não me conformo com a imagem de goleiro do Flamengo parado no meio do gol torcendo pra bola não entrar. Goleiro tem que pular, até na minha pelada de coroa goleiro que não pula leva nescau. Leva a mal não, mas Felipe pode anotar aí outro piru pro seu vasto currículo avícola.
Com o desastre consumado no primeiro tempo Mano mexeu no time. Que obviamente melhorou, pero no mucho. Mas já tá ficando chato e manjado esse truque. Mano descobriu um jeito infalível para não errar nas substituições. Basta começar com os piores no time e sair trocando pra receber aplausos da patuleia pela sua impecável leitura do jogo. Eu não caio mais nessa. Escala esse time direito, cacete!
O elenco é fraco, diretoria contrata mal, etc. Xinga aí quem você quiser porque é seu direito. Quando um ou outro molambo não acertam nada podemos justificar como sendo falhas individuais. Mas quando todo o time vai mal e se mostra incapaz de acertar 3 passes certos em 90 minutos a bronca é do professor. Montou esquema errado e nos ferrou.
Quando o time é ruim é que o supertécnico tem que valer a grana que recebe. Tem que acertar mais do que errar. E, na moral, há 4 jogos que os melhores momentos do Mano são nas coletivas explicando os vacilos que ele mesmo criou com a sua perigosa mania de consertar o que não tá quebrado.
Acho Mano bom técnico, mas sei que ele não vai ficar melhor só porque não cornetamos quando ele dá mole. Temos que cobrar mais de quem ganha mais e pode render mais. Ele é que tem que provar que não é como os nossos últimos treinadores que deram defeito em 90 dias. Nesse sábado em Brasília a pior nota do time todo foi pro Mano.
Aliás, é preciso avaliar sem paixões se essa permanência em Brasília já não está na hora de acabar. O time é muito limitado, não tem moral pra bater a mão no peito e dizer que se garante em qualquer jurisdição. Mesmo com o apoio da torcida local os jogos em Brasília são quase um campo neutro, uma vantagem que os nossos adversários tem sabido explorar muito bem. Foi maneira a experiência e tal, a galera de Brasília representou, mas já tá na hora de voltar ao Rio e ao Maracanã. Esse Flamengo tem que jogar em casa, não tem futebol e nem moral pra ser globetrotter.
Agora é juntar os cacos e se recompor pro jogo da Copa do Brasil. Com o Maraca lotado, mesmo com a perebagem epidêmica, o Flamengo se torna uma equipe muito mais forte. Todo mundo já percebeu que esse time do Flamengo só passa pras 4ªs se for no grito. Vamos ter que gritar muito, muito mesmo. Com a palavra, a torcida carioca do Flamengo.
